Divulgação/ Missões Nacionais

Missionárias dão reforço escolar a crianças no Amazonas: “Não escreviam o nome completo”

Os estudantes, sem aulas presenciais desde o início da pandemia, estavam estudando sozinhos em casa já que a maioria dos pais não consegue ajudar por não terem estudo.

Duas missionárias da Junta de Missões Nacionais estão oferecendo reforço escolar a crianças na comunidade Axinim, em Nova Olinda do Norte, no estado do Amazonas. Andressa Neves e Késia Machado perceberam que as crianças de seu campo missionário precisavam de ajuda em suas lições escolares durante a pandemia.

“As crianças não sabiam nem escrever o nome completo. É muito gratificante ensinar e ver o desenvolvimento delas a cada dia”, relata Késia, que vê esse projeto como uma resposta de Deus.

A missionária Andressa explica que os estudantes estavam sem aula presencial desde o início da pandemia e recebem apostilas de atividades para responder em casa. Entretanto, não tinham ajuda nas lições já que seus pais não possuem muito estudo.

“Então, nós explicamos essas atividades e as ajudamos. A maioria dos pais não conseguem ajudar, pois não concluíram os estudos”, disse Andressa.

As missionárias Andressa e Késia dão aulas de reforço a crianças no Amazonas. (Foto: Divulgação/ Missões Nacionais).

Durante três vezes na semana, as missionárias dão aula de reforço para 14 crianças, entre 6 e 14 anos. Os estudantes são divididos por faixas etárias em diferentes horários.

Os materiais escolares utilizados nas aulas foram doados pela Primeira Igreja Batista de Niterói (RJ) e chegaram até a comunidade numa caravana do Barco O Missionário da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Cada criança recebeu uma mochila com cadernos, lápis e borracha, além de uma Bíblia para, que elas usam para praticar a leitura e a interpretação textual. Enquanto desenvolvem a leitura, elas também conhecem mais sobre Jesus e as histórias da Bíblia.

O projeto de reforço escolar estava no coração das missionárias, que já trabalharam com educação em suas cidades natais. “Elas são muito animadas com as aulas e ficam muito tristes quando não tem. Elas se interessam também pelas outras programações que temos, participam de tudo! Agora, temos um maior contato com as famílias por meio delas”, comenta Andressa.

Via Guiame, com informações da Missões Nacionais.

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