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Pesquisa aponta que a falta de um relacionamento sólido com Cristo gera indisposição em evangelizar

Estudos recentes apontam que pessoas que têm dificuldade em evangelizar podem estar inseguras em relação a sua caminhada de fé, enquanto cristãos que têm como hábito se aprofundar na leitura da Palavra e ter um relacionamento com Cristo se sentem mais à vontade para compartilhar o Evangelho. 

Segundo informações do The Christian Post em pesquisa feita em Abril deste ano, 50% dos entrevistados afirmam que nunca ou raramente compartilham a mensagem acerca do evangelho. Em outro estudo feito pela Lifeway Research constatou que há mais cristãos que “nunca tomam iniciativa no evangelismo”(24%), do que aqueles que se identificam como “muito ativos”(13%). 

Daniel Price, um estatístico da Lifeway Research, disse que a maioria daqueles que “nunca são ativos” no evangelismo têm baixa segurança em relação à sua salvação, com apenas 33% afirmando ter certeza de que têm a vida eterna através de Jesus Cristo. 

Essas porcentagens aumentam em correlação com os níveis de atividade evangelística dos “raramente ativos” (46%) até os “muito ativos” (76%) – uma tendência que Price disse que mostra claramente “como a garantia de salvação de alguém está relacionada à sua atividade na partilha [do Evangelho]”. 

“Como a salvação é um componente essencial para um relacionamento com Cristo, é lógico que, se isso não for sólido, inibirá o desejo de compartilhar”, ponderou Price. 

“Embora esteja claro que as pessoas que ‘nunca tomam iniciativa’ hesitem por não saber por onde começar, outros fatores, incluindo medo, complacência ou apatia, podem fazer com que alguém não tenha certeza de por onde começar”, avaliou o estatístico.  

Os dados também apontam que a falta de frequência aos cultos podem estar ligados a inatividade evangelística. Grande parte dos que “nunca tomam iniciativa no evangelismo” admitem que frequentam as reuniões de celebração menos de doze vezes ao ano. Em contrapartida, os que têm o evangelismo como uma prática constante responderam que costumam estar no culto quatro vezes ou mais, por mês. 

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