Júlia Abrame foi diagnosticada com leucemia com apenas um ano de idade. Após transplante, ela voltou a estudar e nadar com outras crianças.
“Aprendi que Deus cura”. A afirmação repleta de fé foi feita pela pequena Júlia Abrame, que foi diagnosticada com leucemia mas foi beneficiada por um transplante, após motivar uma fila gigante para doação de medula óssea em Tatuí, no interior de São Paulo.
“Este ano foi especial porque eu fui para a escola, aprendi a ler, escrever, nadar, fui para a piscina e também aprendi que Deus cura se a pessoa quiser. A minha cura Ele quis”, disse Júlia ao G1.
“Para 2020, eu espero que eu vá para o parque aquático de novo e também aprenda mais coisas na escola”, acrescentou a menina de 8 anos.
Júlia foi diagnosticada com leucemia com apenas 1 ano de idade. Como resultado de uma campanha de doação de medula óssea, quase 2 mil pessoas fizeram uma fila gigante para ajudar, em outubro de 2017.
Na ocasião, no entanto, nenhum doador compatível não foi encontrado.
Como organismo de Júlia não suportava mais quimioterapia, os médicos sugeriram que a menina fosse submetida ao transplante de medula haploidêntico, que é feito com alguém 50% compatível. O doador foi seu pai, Antônio Sérgio de Oliveira, em março de 2018.
Júlia se recuperou da doença e, no dia 1º de abril, comemorou mais uma conquista depois do tratamento: voltou para a estudar e foi recebida com muito carinho pelos colegas e professores da Escola Municipal Eugênio Santos.
Adriana Abrame, mãe da Júlia, reconhece que o “impossível é a especialidade de Deus” em um post no Facebook.
“Deus nos aperfeiçoa na dor, quando nos permite passarmos pelo sofrimento Ele nos dá uma capacidade jamais imaginada de suportar, e nos mostra que se entregarmos tudo nas mãos Dele, Ele cuida, cuida e cuida!”, disse Adriana.
“Depois que passamos por tantas dores, e por ver tão de perto a dor do próximo, aprendemos a agradecer e a dar muito mais valor a vida, ao amor, a família, a momentos simples… Não desanime, não desista, não se desespere. A fé é o firme fundamento das coisas que não vemos mas que acreditamos”, aconselha.
Via Guiame, com informações do G1