Insetos passaram pelo Paraguai e chegaram à província de Santa Fé, na Argentina, no dia 17.
O aparecimento de uma nuvem de gafanhotos na Argentina assustou produtores rurais, assim como entidades do governo do país.
Nesta segunda-feira, 22, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina publicou um mapa com alerta da praga em que é possível ver uma faixa vermelha que representa ‘perigo’.
Regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estão no alerta dos argentinos.
A nuvem veio do Paraguai e chegou à província de Santa Fé, na Argentina, no dia 17. Dois dias depois, avançou pelo Rio Paraná até Corrientes. De acordo com o Senasa, a previsão é de que, com os fortes ventos, a nuvem chegue hoje à província de Entre Ríos. Autoridades de outras cidades no país, como Córdoba, também monitoram a situação.
O mapa de alerta (veja abaixo) mostra em uma faixa vermelha as regiões do país que estão em “perigo”. Parte delas faz fronteira com o Rio Grande do Sul.
O Ministério da Agricultura da Argentina pediu que agricultores comuniquem o aparecimento da nuvem devido ao risco de danos às pastagens. Segundo a pasta, a nuvem se movimentou por quase 100 quilômetros em um dia devido às altas temperaturas e ao vento, e até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados.
Imagens divulgadas pelo Ministério e pelo Senasa mostram a chegada da nuvem a Santa Fé e a destruição causada pelos insetos em uma lavoura de milho, ainda em maio, em uma localidade da província de Formosa.
As nuvens de gafanhoto costumam surgir quando ocorre um aumento exagerado na quantidade de gafanhotos de uma região. Esse aumento populacional está ligado a mudanças climáticas. Na falta de comida, eles se aglomeram e se deslocam em busca de alimentos.
Assista:
Via Guiame, com informações do Uol.