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Duas semanas preso por fazer culto, pastor canadense é liberado: ‘Livre em Cristo’

Um senador americano instou a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa a observar o Canadá devido às prisões de pastores.

Um pastor canadense que foi preso por realizar um culto ao ar livre, depois que as autoridades fecharam o templo devido às restrições da Covid-19, foi liberado na última quinta-feira (1), depois de duas semanas preso.

Tim Stephens, pastor da Igreja Batista Fairview na cidade de Calgary, província de Alberta, passou o fim de semana com sua família e a igreja, depois de ser detido em frente aos filhos no Canadá.

Ele foi preso em 14 de junho após se recusar a cumprir as restrições de culto dos Serviços de Saúde de Alberta para conter a Covid-19. O pastor teve uma audiência de fiança, mas se recusou a assinar suas condições de soltura.

Segundo a polícia, que usou um helicóptero para descobrir o local de culto “clandestino”, os membros se reuniam em um “local não revelado” para adorar e ouvir a pregação de Stephens.

As medidas restritivas, sob as quais o pastor Stephens foi preso, foram rescindidas em 1º de julho, quando Alberta removeu as limitações relacionadas a Covid em toda a província.

“Hoje é um dia de muita gratidão”, disse o pastor ao site canadense Rebel News. “Estou grato que as restrições foram rescindidas, incluindo as ordens judiciais junto com elas”.

Ele acrescentou: “Sou grato a Deus por ter edificado Sua igreja, por ter sustentado nossa igreja. Sou grato por Ele ter fortalecido a mim, minha esposa e nossa família e que, por meio disso, as pessoas passaram a conhecer o amor redentor do Senhor Jesus Cristo.”

Durante sua prisão, Stephens escreveu uma carta para seus filhos, afirmando: “Fui preso porque estou convencido, pela Palavra de Deus, pela razão e pela ciência, que devemos nos reunir como igreja e viver nossas vidas com liberdade em Cristo”.

Liberdade religiosa em risco no Canadá 

Stephens não é o único pastor a enfrentar consequências legais por realizar cultos presenciais no Canadá.

O pastor de uma igreja em Aylmer, Ontário, enfrentou multas de quase US$ 200 mil por realizar cultos ao ar livre, depois que o governo local fechou o prédio de sua igreja. Artur Pawlowski, outro pastor de Calgary, teve vários encontros com as autoridades policiais por causa das contínuas restrições na pandemia.

O senador republicano, Josh Hawley, recentemente instou a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional a considerar colocar o Canadá em sua Lista de Observação, devido às contínuas restrições, prisões de pastores e confisco de propriedades da igreja.

“Estou preocupado que nossos vizinhos canadenses estejam efetivamente sendo forçados a se reunir em locais secretos e não revelados para exercer sua liberdade básica de culto”, disse Hawley em sua carta ao USCIRF. 

“Eu esperaria esse tipo de repressão religiosa na China comunista, não em uma nação ocidental proeminente como o Canadá”, continuou Hawley. “A prisão de líderes religiosos pelas autoridades canadenses e o confisco de propriedades da igreja, entre outras ações de coação, parecem constituir violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa.”

Via Guiame, com informações do Christian Post.

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